segunda-feira, 20 de agosto de 2007

AQUI EU POSSO!....



A Vida passa em marés-cheias,
Quando vasa?
A areia molhada depressa seca
E voam grãos de areia!...
Transporta o meu alento,
A minha vaidade,
A minha vontade de dizer!
Aqui eu posso!
Posso ser eu de verdade!
Posso gritar ao mundo,
Sem que mal algum me advenha.
Posso dizer!
Sem quebrar promessas,
Sem ofensas, sem retornos,
Que este mundo
É dos poetas!
É dos sonhos!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007




Intratável!...





Hoje estou que não me entendo!....nem me recomendo! …..estou intratável!..
Não sei do sorriso, por onde anda a minha alegria? Perdi-a em algum lugar, hoje é daqueles dias em que até o suspiro me incomoda, o mexer do um só dedo me dilacera a alma.
Não me aconselho, estou que nem comida estragada…só pode ser do tempo, o sol levou-me a luz da alma!... Alguém me arrancou o coração do lugar!...sinto-o em pedaços esvoaçando no espaço.
Sinto saudades do amor!... De passear na praia de mãos dadas á luz do luar…será que alguma vez fiz isso???? Não me lembro, mas que tenho saudade tenho, de me estender à lareira enrolada nos teus braços, nem me sei quando e se o fiz com alguém??? Mas tenho saudade. De te provocar, de te fazer perder de amor toda a noite e continuar até me perder, se a memória não me trai acho que nunca o fiz, mas tenho saudade. De dançar embalada nos teus braços, sentir o teu rosto no meu e do leve roçar dos teus lábios na minha face, sinto-te tão presente que sei que já vivemos estes momentos juntos, por isso tenho saudade!....
Em que vida eu vivi esta sensação que me falta??? Nem me recordo mais? mas que tenho saudade, tenho!.... de ti!.....




Agora não é da menopausa, é do amor!....






15/08/007

domingo, 8 de julho de 2007

25/06/7

Voltaste!... Como sempre entras na minha vida sorrateiramente e dás!...dás-te, conquistas-me com esse teu jeito de amar, de ver o mundo com a alma, com a magia das palavras ternas que me envolve, com o olhar terno que imagino em ti. Sim imagino-te!.......

22-06-2007

Hoje acordei com o amor fora da alma!...Os rios nos olhos e uma vontade enorme de nada fazer, parar os meus dias e ficar por aqui. Não é muito comum esta pouca vontade, normalmente tenho que chegue e sobra para recomeçar a cada madrugada.
Hoje até que está um bonito dia de sol, fresco mas agradável, daqueles dias que dão a volta ao desanimo. Mas cá dentro não está mais essa luz, esse brilho que me impulsionava, cá dentro falta algo que não consigo saber o quê. Tudo sempre foi tão igual, nada mudou mas tu….fazes-me falta!....

domingo, 17 de junho de 2007

ESPELHO


Que horror!... Quem inventou o espelho? A bruxa da branca de Neve?

“Um espelho é uma superfície muito lisa e com alto índice de reflexão de luz. Espelhos possuem formas variadas: planos e esféricos.
O espelho pode ser relacionado a vaidade, pois é através do reflexo do espelho que os seres podem se olhar, avaliar e julgar.
Possivelmente terá sido a superfície da
água que inspirou o fabrico do primeiro espelho. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana (do Egipto, junto ao Rio Nilo), espelhos de cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milénio a .C. Mais tarde, construíram-se espelhos de prata polida, que é boa reflectora mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa e trabalhada.
Os espelhos vulgares são formados por uma camada de prata,
alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora. Por sua vez, os espelhos de precisão são obtidos depositando, por evaporação sob vácuo, a camada metálica sobre a face anterior do vidro. Estes espelhos não podem ser protegidos o que implica que se realizem metalizações frequentes.
Existem diversos tipos de espelhos. Os mais utilizados são: os espelhos planos e os espelhos curvos. Um espelho plano é uma superfície plana que produz imagens virtuais e simétricas dos objectos. Assim, a imagem dada por um espelho plano é do mesmo tamanho que o objecto, é
virtual, uma vez que não se pode projectar num alvo, é direita e é simétrica, ou seja, invertida lateralmente (enantiomorfa)”. In http://pt.wikipedia.org/wiki/Espelho

Nada que não pudéssemos passar mas é para ele que olhamos em primeiro lugar, assim que acordamos, antes de sair de casa, até para lavar os dentes olhamos para o tão famoso espelho.
Sempre a mesma cara, a mesma não, dia a dia ela está cada vez com mais rugas, mais encovada, afinal não é da menopausa deve ser a idade a chegar!...Este turbilhão de sentimentos inconfundíveis deixam-nos cada vez mais com o sonho de que a possibilidade de renascer seja uma realidade, pena é que não nos possamos lembrar das outras vidas para podermos melhorar mesmo a próxima, ou não!..
Espelho, espelho meu quem está a ficar velha como eu???
Devia de haver um momento para discussão e gestão dos sentimentos a caminho da terceira idade. Quem sabe ainda não o faça eu? Afinal com tantos projectos e afins, pode ser que no orçamento participativo caiba uma verbazita para dinamizar esses encontros.

Voltarei!...

MENOPAUSA

O tempo passa e quando nos damos conta apercebemo-nos de que vivemos sempre para alguém, menos para nós próprios.
Este turbilhão de sentimentos de impotência para modificar o que já não se consegue, deixa-nos sem vontade de continuar a fazer o mesmo.
Chega a hora em nos interrogamos se valeu a pena todos os sacrifícios?...existe tudo à nossa volta, filhos, netos, família, casa, carro, emprego, todas as coisas estão no seu lugar, todas menos nós!
Será do cansaço? Será do tão falado stress da actualidade? Ou será da menopausa?
Engraçado!.. tantas desculpas para responder a algo que sabiamos inevitável, a famosa questão, e o Amor? Onde foi parar?
O amor existe!...o amor aos outros? Bla..bla…
É a paixão, a entrega, a cumplicidade, as emoções à flor da pele, a sedução. Coisas que morrem em nós mas um dia voltam a fazer falta!....
Não, não façam essa cara de quem pensa que pirei, passamos todos pelo mesmo, mulheres e homens depois de uma vida de sacrifícios e entrega o que importa afinal é o amor. O amor que se esbate nos dias cinzentos do quotidiano e que disfarçamos com momentos apressados que matamos a cada dia.


Prometo voltar!....